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Reunião 58 (Campos do Jordão, SP, 09/05/2018)

ATA da 58ª reunião do LARC realizada aos nove dias do mês de maio de dois mil e dezoitos, às 12 horas e trinta minutos na cidade de Campos do Jordão, SP, em conjunto com a reunião da CE-RESD da SBC.

Estavam presentes Fabíola Greve (UFBA – Coordenadora da CE-RESD da SBC), Paulo André da Silva Gonçalves (UFPE – Diretor do Conselho Técnico-Científico do LARC), Rossana Andrade (UFC – Vice-Diretora do Conselho Técnico-Científico do LARC), Ronaldo Alves Ferreira (UFMS – Diretor Executivo do LARC), Danielo G. Gomes (UFC – Vice-Diretor Executivo do LARC), Alberto Egon Schaeffer Filho (UFRGS), Aldri Luiz dos Santos (UFPR), Alex Borges Vieira (UFJF), Allan Freitas (IFBA), André Drummond (UnB), André Luiz Almeida Marins (RNP), Andrey E. M. Brito (UFCG), Anelise Munaretto (UTFPR), Antonio Alfredo Ferreira Loureiro (UFMG), Antonio Augusto Rocha (UFF), Antonio Jorge Gomes Abelém (UFPA), Antonio Marinho Pilla Barcellos (UFRGS), Artur Ziviani (LNCC), Augusto Neto (UFRN), Bruno Schulze (LNCC), Carlos R. P. Santos (UFSM), Célio V. N. Albuquerque (UFF), Cristiano Silva (UFSJ), Daniel F. Macedo (UFMG), Daniel L. Guidoni (UFSJ), Denis Rosário (UFPA), Dianne Scherly V. Medeiros (UFF), Diogo Menezes Ferrazani Mattos (UFF), Divanilson Campelo (UFPE), Dorgival Guedes (UFMG), Edmundo Roberto Mauro Madeira (UNICAMP), Eduardo Alchieri (UNB), Eduardo Cerqueira (UFPA), Elias Procópio Duarte Junior (UFPR), Fábio Verdi (UFSCAR), Fátima Duarge Figueiredo (PUC-MG), Flávio de Oliveira Silva (UFU), Francisco Vilar Brasileiro (UFCG), Frank Siqueira (UFSC), Gabriel Antonio Fontes Rebello (UFRJ), Guilherme Maia (UFMG), Gustavo S. Pavani (UFABC), Iara Machado (RNP), Igor Jochem Sanz (UFRJ), Ítalo Fernando Scotá Cunha (UFMG), Jó Ueyama (USP), José Augusto Suruagy Monteiro (UFPE), José Marcos Silva Nogueira (UFMG), José Neuman de Souza (UFC), Kiev Gama (UFPE), Leandro Villas (UNICAMP), Leobino N. Sampaio (UFBA), Liane M. R. Tarouco (UFRGS), Lourenço Alves Pereira Júnior (IFSP), Luciano Gaspary (UFRGS), Luís H. M. K. Costa (UFRJ), Luiz F. Bittencourt (UNICAMP), Luiz H. A. Correia (UFLA), Marcelo Caggiani Luizelli (UNIPAMPA), Marcelo Gonçalves Rubinstein (UERJ), Michael Stanton (RNP), Michele Nogueira (UFPR), Michelle Wangham (UNIVALI), Miguel Elias Mitre Campista (UFRJ), Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte (UFRJ), Pedro Braconnot Velloso (UFRJ), Pedro Frosi (UFU), Priscila Solis (UnB), Rafael L. Gomes (UECE), Rafael Pasquini (UFU), Rodolfo Coutinho (UFMG), Rodrigo de Souza Couto (UERJ), Sidney Lucena (UNIRIO), Thais Batista (UFRN), Thiago Emmanuel Pereira da Cunha Silva (UFCG), Tiago Ferreto (PUCRS), Weverton Cordeiro (UFRGS), William F. Giozza (UnB).

PAUTA COMUM


· Apresentação da ata da reunião de 2017

· Relato sobre a organização do SBRC 2018

· Relato sobre a organização dos próximos SBRCs (2019 a 2022)

· Prêmio destaque do SBRC (Condução e Divulgação)

· Relato do CADM/RNP

· Preparação do manual do SBRC


CE-RESD/SBC

· Relato sobre situação financeira da CE-RESD

· ISSN de anais únicos dos workshops do SBRC

· Preparação do manual da CE-RESD

· Participação no Comitê de Avaliação de Novos Grupos de Trabalho da RNP


LARC

· Relato sobre as atividades de junho 2017-abril 2018

· Participação no Comitê de Avaliação de Novos Grupos de Trabalho da RNP

· Ata desta Diretoria foi registrada em cartório

· Preparação do manual do LARC

· Identidade visual do LARC


Às 12h30min Fabíola Greve (UFBA – Coordenadora da CE-RESD) e Paulo André da Silva Gonçalves (UFPE – Diretor do Conselho Técnico-Científico do LARC) abriram a reunião informando a pauta comum LARC e CE-RESD.


Paulo André da Silva Gonçalves (UFPE) apresentou a ata da reunião do ano de 2017 e explicou que, diferente de outros anos, as assinaturas na ata foram feitas via correio tendo em vista que houve mudanças na diretoria do LARC e a necessidade de se registrar a ata em cartório.


Paulo André da Silva Gonçalves (UFPE) passou a palavra para os organizadores do SBRC 2018, Fábio Verdi (UFSCAR) e Jó Ueyama (USP). Jó Ueyama (USP) falou inicialmente sobre as novidades implantadas nesta edição do SBRC. Ele falou que as novidades neste foram as primeiras edições do Concurso de Teses e Dissertações (CTD) e do Hackathon e que também não houve cobrança de taxa de inscrição para workshops. Jó falou que houve um aumento significativo de participantes dos workshops por causa da isenção da taxa de inscrição. Ele falou sobre os novos workshops, como o de Blockchain, e enfatizou o primeiro workshop sobre trabalhos de graduação nas áreas de interesse do SBRC. Jó falou sobre a realização do SBRC no período de domingo a quinta-feira e explicou que esse período foi escolhido principalmente pelos custos do centro de convenções que ficaram mais baixos do que se o evento fosse realizado no período tradicional de segunda a sexta-feira. Em seguida, Jó falou sobre a contratação de um Media Desk para centralizar o gerenciamento das mídias do evento. Ele falou que essa foi uma decisão que facilitou significativamente o gerenciamento de conteúdo do evento. Jó passou a palavra para Fábio Verdi (UFSCAR). Fábio Verdi (UFSCAR) falou que todos os arquivos dos artigos e minicursos do evento já estão disponíveis no site do evento. Jó retomou a palavra e falou que este ano cada workshop recebeu um número específico de ISSN. Em seguida, Jó falou que este ano o evento teve 608 inscritos e contou com os patrocinadores já tradicionais, como CGI.br, Google, CNPq e Capes, e também da FAPESP. A boa surpresa este ano ficou pelo valor disponibilizado pela Capes, que foi superior aos valores de anos anteriores. Alguns outros patrocínios foram na forma de serviços, como os das 76 Telecom e Br Digital que disponibilizaram o enlace principal de acesso à Internet, o da Binário/Aruba que disponibilizou pontos de acesso de rede sem fio e o da VIVAS que disponibilizou um enlace redundante para acesso à Internet. Fábio Verdi (UFSCAR) retomou a palavra e disse que as receitas devem ser suficientes para cobrir os custos do evento. Ele ressaltou ainda o valor de dez mil dólares recebido do ACM SIGCOMM para custear a participação de alunos, que foi suficiente para custear todas as despesas de 30 alunos. A seleção dos alunos seguiu as regras do ACM SIGCOMM que contemplam alunos que não tenham artigos aceitos no evento. Marinho Barcellos (UFRGS) sugeriu que as regras fossem revistas para se adequar à realidade do Brasil e contemplar alunos com artigos aceitos. Fábio Verdi (UFSCAR) retomou a palavra e levantou alguns pontos para discussão, como o valor da taxa de inscrição de alunos recém graduados. Ele informou que este ano os organizadores adotaram a taxa de estudante para esses ex-alunos desde que eles tivessem artigos aceitos decorrentes dos seus trabalhos de graduação, mestrado ou doutorado. Em seguida, Fábio Verdi (UFSCAR) falou sobre a possível isenção de taxas para minicursos. Ele falou que este ano os minicursos foram cobrados e que essa cobrança gerou alguns problemas, como insatisfação de alguns professores e minicursos com poucos participantes. Fábio Verdi (UFSCAR) sugeriu que uma possibilidade é não cobrar taxas para os minicursos, mas incluir um adicional na taxa do evento para cobrir os custos do evento. Segundo ele, os custos dos minicursos não são insignificantes, pois envolvem passagens aéreas e hospedagens dos apresentadores dos minicursos. Dando continuidade, Fábio Verdi (UFSCAR) sugeriu que seja discutido na comunidade o período de realização do evento, tendo em vista que este ano o evento ocorreu fora do período tradicional de segunda a sexta-feira. Rossana Andrade (UFC), Antonio Abelém (UFPA) e Francisco Brasileiro (UFCG) disseram que a experiência deste ano é muito difícil de ser avaliada tendo em vista que a programação foi diferente de anos anteriores, pois o último dia (quinta-feira) contou com várias sessões técnicas, o que é diferente das sextas-feiras de anos anteriores que contavam somente com workshops. Por último, Fábio Verdi (UFSCAR) informou os números de participantes em cada workshop e no Hackathon: WPEIF (31), WGRS (44), WSCDC (33), WCGA (21), CoURB (50), WBlockchain (37), WTF (26), WTG (19) e Hackathon (26).


Fabíola Greve (UFBA) passou a palavra para Luiz Bittencourt (UNICAMP) e Rossana Andrade (UFC) para eles relatarem sobre a coordenação do comitê de programa. Luiz Bittencourt (UNICAMP) iniciou sua fala agradecendo aos coordenadores gerais do SBRC pelo convite a ele a Rossana Andrade (UFC) para a coordenação do comitê de programa. Ele agradeceu também aos membros do comitê de programa pelo trabalho e pelo cumprimento dos prazos de revisão e aos autores pelas submissões de trabalho. Em seguida, Luiz Bittencourt (UNICAMP) falou sobre o calendário de submissão e revisão do evento e disse que, como de praxe, houve extensões nos prazos de registro e submissão dos artigos. Um ponto enfatizado por Luiz Bittencourt (UNICAMP) foi a criação do subcomitê com 10 membros para completar revisões faltantes após o prazo dado aos revisores. Ele disse que o comitê funcionou bem e possibilitou que todos os artigos tivessem as três revisões antes da abertura do período de rebuttal. Em seguida, Luiz Bittencourt (UNICAMP) falou sobre a composição do comitê de programa que este ano contou com 119 membros e foi baseado nos 2014 a 2017 após consulta aos coordenadores dos anos anteriores. Rossana Andrade (UFC) falou que eles receberam uma lista com sugestões de nomes para inclusão no comitê de programa. Segundo ela, os nomes foram analisados e alguns foram incluídos no comitê. Dando continuidade, Luiz Bittencourt (UNICAMP) mostrou o gráfico com os números de submissões e artigos aceitos desde 2004 a 2018 e disse que a taxa de aceitação nesse período variou entre 25% e 35%. Ele relatou que em 2018 a taxa de aceitação foi de 33%. Segundo ele, foram submetidos 291 artigos, sendo que 96 foram aceitos. Em seguida, Luiz Bittencourt (UNICAMP) listou os tópicos com maior número de submissões, destacando os tópicos “Internet das coisas e sistemas ciberfísicos” e “Desempenho, escalabilidade e confiabilidade”, “Cidades inteligentes” e “Simulação e emulação de redes”. Ele mostrou também o histograma do número de autores por artigo que mostra que a maioria dos artigos teve entre três e cinco autores. Luiz Bittencourt (UNICAMP) ainda relatou que houve artigos com autores de nove países diferentes além do Brasil. Dando continuidade, Luiz Bittencourt (UNICAMP) falou sobre o processo de atribuição de artigos e destacou que, diferente de outros anos, foram alocados somente três revisores por artigo. Ele enfatizou que para garantir as três revisões por artigo a criação do subcomitê foi muito importante. Entretanto, não houve um número significativo de revisões faltantes. Rossana Andrade (UFC) disse que os membros do subcomitê receberam no máximo duas revisões adicionais. Tanto Rossana Andrade (UFC) quanto Luiz Bittencourt (UNICAMP) acharam que o subcomitê funcionou muito bem. Dando continuidade, Luiz Bittencourt (UNICAMP) falou sobre o ponto de corte e sobre as revisões dos artigos dos coordenadores do comitê de programa. As revisões desses artigos foram feitas via contas anônimas do JEMS. Ele relatou que a trilha principal contou com 24 sessões técnicas de 90 minutos e com quatro artigos cada. Em seguida, ele falou sobre a escolha dos melhores artigos que está sendo feita por um comitê de avaliação que julgará entre os cinco artigos mais bem classificados nas revisões. Luiz Bittencourt (UNICAMP) ressaltou ainda a dificuldade em se detectar conflitos de interesse. Os conflitos são detectados muitas vezes tardiamente e muito próximos ao prazo de entrega das revisões. Ele sugeriu aos próximos coordenadores que enfatizem aos revisores a necessidade de se verificar os conflitos de interesse o mais cedo possível. Luiz Bittencourt (UNICAMP) relatou ainda a existência de algumas poucas revisões com tons agressivos e a necessidade de se alertar aos revisores para a escrita de revisões construtivas e não agressivas. Para finalizar, Luiz Bittencourt (UNICAMP) falou sobre a efetividade do rebuttal e ressaltou que é difícil se fazer essa avaliação porque o sistema não mantém o histórico de mudanças das avaliações. Segundo ele, não há uma maneira prática e viável para os coordenadores saberem se um revisor mudou sua nota após o rebuttal ou não. Otto Duarte (UFRJ) questionou o tamanho do comitê de programa e disse que o comitê tem aumentado muito e qual seria a estratégia para sua redução. Luiz Bittencourt (UNICAMP) e Rossana Andrade (UFC) disseram que o tamanho do comitê é o mesmo do ano passado e que alguns membros do ano passado foram excluídos, mas outros novos foram incluídos este ano. Rossana Andrade (UFC) disse que a composição do comitê de programa deve fazer parte do manual do SBRC que será elaborado pelo LARC e pela CE-RESD. José Neuman de Souza (UFC) e Marinho Barcellos (UFRGS) também questionaram o tamanho do comitê de programa e os critérios para inclusão e exclusão de membros. Marinho Barcellos (UFRGS) sugeriu que o comitê fosse bem menor e com membros mais qualificados para se ter revisões mais homogêneas, pois as revisões atuais têm sido muito heterogêneas. Além disso, ele sugeriu um percentual fixo, como 20%, de renovação do comitê de programa todo ano. Rossana Andrade (UFC) disse que a comunidade cresceu bastante e o tamanho do comitê é um reflexo desse crescimento. Outro ponto enfatizado por ela é a dificuldade de se atribuir um número elevado de revisões aos membros do comitê de programa principalmente porque o período de revisão coincide com o período do carnaval e de férias das universidades brasileiras.

 


Dando continuidade a reunião, Fabíola Greve (UFBA) parabenizou os organizadores gerais pelas inovações apresentadas este ano, em particular pela isenção das taxas de inscrição dos workshops. Em seguida, Fabíola Greve (UFBA) passou a palavra para Alberto Egon Schaeffer Filho (UFRGS) e Weverton Cordeiro (UFRGS), organizadores do SBRC 2019 em Gramado, RS. Alberto Schaeffer Filho (UFRGS) começou relatando sobre a evolução dos trabalhos de organização do evento. Ele falou da dificuldade em se decidir o período de realização do evento para não conflitar com outros eventos internacionais, que são tradicionalmente frequentados pela comunidade brasileira, como Terena, ICC e IM, e casar com a disponibilidade do centro de eventos de Gramado. Alberto Schaeffer Filho (UFRGS) relatou que o período escolhido foi de 6 a 10 de maio de 2019, voltando ao período tradicional de segunda a sexta-feira. Ele pediu inicialmente aos participantes que levassem o pôster do evento e divulgassem em suas instituições. Weverton Cordeiro (UFRGS) apresentou os membros do comitê organizador, que são: Alberto Schaeffer Filho (UFRGS) e Weverton Cordeiro (UFRGS) coordenadores gerais; Antônio Abelém (UFPA) e Fabíola Greve (UFBA) coordenadores do comitê de programa; Stênio Fernandes (UFPE) coordenador de workshops; Ítalo Cunha (UFMG) coordenador de palestras, tutoriais e mentoria; Artur Ziviani (LNCC) coordenador de painéis; Miguel Campista (UFRJ) coordenador de minicursos; Leandro Villas (UNICAMP) coordenador do salão de ferramentas; Daniel Fernandes Macedo (UFMG) coordenador do concurso de teses e dissertações; e Raquel Lopes (UFCG) e Luis Carlos De Bona (UFPR) coordenadores do hackathon. Alberto Schaeffer Filho (UFRGS) relatou que o evento deve ser realizado no Centro de Eventos do Hotel Master Premium. Ele disse que esse é um local novo e com boa infraestrutura para abrigar o SBRC e seus eventos paralelos. Alberto Scaeffer Filho (UFRGS) também relatou que o contrato ainda não foi assinado, mas que as negociações estão avançadas. Ele também enfatizou que os valores das diárias do hotel são compatíveis com o valor da diária do CNPq. Weverton Cordeiro (UFRGS) ressaltou que há várias outras opções de hotel na cidade, que é uma cidade turística acostumada a hospedar grandes eventos. Ele falou das várias opções de traslado do aeroporto de Porto Alegre para Gramado e disse que os valores são acessíveis. Para os eventos sociais, Weverton Cordeiro (UFRGS) e Alberto Schaeffer Filho (UFRGS) relataram que há várias opções sendo consideradas, como a realização do jantar do evento no Parque Snowland. Weverton Cordeiro (UFRGS) encerrou a apresentação dizendo que a comissão local está em formação e deve incluir pessoas de outras instituições do Rio Grande do Sul, como a UFSM.


Dando continuidade a pauta conjunta, Fabíola Greve (UFBA) chamou Miguel Campista (UFRJ) para fazer a apresentação da candidatura do Rio de Janeiro, RJ como cidade organizadora do SBRC 2020. Miguel Campista (UFRJ) relatou que a organização geral do SBRC 2020 ficará a cargo dele e do professor Igor Monteiro Moraes (UFF). Miguel Campista (UFRJ) falou sobre a logística existente no Rio de Janeiro para abrigar eventos e enfatizou que a infraestrutura de transporte, incluindo os aeroportos, foi reformada recentemente para abrigar a Copa do Mundo da FIFA de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Em seguida, ele falou que o Rio de Janeiro possui vários hotéis, mas que há poucas opções para abrigar o SBRC. Ele falou sobre as opções de datas para o evento, mas que elas serão definidas em conjunto com o comitê consultivo do SBRC e levando em consideração outros eventos internacionais frequentados por membros da comunidade do SBRC. Para abrigar o evento, Miguel Campista (UFRJ) disse que está considerando os hotéis Othon Palace em Copacabana, que já abrigou o SBRC em 2008, Hilton em Copacabana e o Windsor Barra na Barra da Tijuca. Ele ressaltou que um problema em abrigar o evento na Barra da Tijuca é o número menor de opções de hospedagem em comparação com Copacabana. Em seguida, ele apresentou as estimativas dos custos para abrigar o evento nas três opções de hotel. Entre as três opções, o Othon Palace possui os menores custos. Após a apresentação de Miguel Campista (UFRJ), Fabíola Greve (UFBA) colocou em votação a realização do SBRC 2020 no Rio de Janeiro, que foi aprovada pelos participantes presentes. Antonio Abelém (UFPA) chamou atenção para os altos valores previstos para organizar o evento e sugeriu que os coordenadores considerassem outras opções mais baratas.


Fabíola Greve (UFBA) solicitou a inversão de pauta para que o professor José Marcos Nogueira (UFMG) pudesse falar sobre o Prêmio Destaque do SBRC, tendo em vista que o referido professor precisaria se ausentar da reunião. José Marcos Nogueira (UFMG) iniciou sua fala fazendo um breve histórico sobre o prêmio, que foi instituído em 2012. Ele relatou que os primeiros premiados foram escolhidos pelo comitê consultivo do SBRC, mas que após as escolhas iniciais a comissão de seleção passou a ser formada pelos últimos cinco vencedores do prêmio. Ele relatou que a escolha do premiado este ano foi muito fácil, tendo em vista o currículo e os serviços prestados pelo indicado, o professor Antonio Alfredo Ferreira Loureiro (UFMG).


Fabíola Greve (UFBA) retomou a pauta da reunião e passou a discutir as organizações dos simpósios de 2021 e 2022. Ela ressaltou que, muito embora haja uma chamada pública para organização do SBRC, ela também fez uma chamada informal na lista da SBC para que grupos interessados em organizar os eventos futuros se manifestassem. Fabíola Greve (UFBA) relatou que há dois grupos interessados em organizar o SBRC 2021: um grupo de Uberlândia formado pelos professores Flávio de Oliveira Silva (UFU) e Pedro Frosi (UFU); e outro grupo de Fortaleza, CE formado pela professora Rossana Andrade (UFC) e Rafael L. Gomes (UECE). Fabíola Greve (UFBA) relatou que houve conversas entre os grupos e que a decisão acordada entre eles é que o grupo da UFU ficaria responsável por submeter uma proposta para organizar o SBRC 2021 e o grupo da UFC o SBRC 2022. Antonio Abelém (UFPA) questionou sobre o rodízio de regiões geográficas na organização do evento. Fabíola Greve (UFBA) respondeu que houve um acordo entre os dois grupos para que a proposta da UFU fosse considerada antes da proposta da UFC. Após o esclarecimento, Fabíola Greve (UFBA) colocou em votação os registros de intenção desses grupos, que foram aprovados pelos participantes presentes.


Dando continuidade a pauta conjunta, Fabíola Greve (UFBA) explicou que ela e Rossana Andrade (UFC) são as representantes da comunidade no Conselho de Administração (CADM) da RNP. Fabíola Greve (UFBA) relatou que a novidade na RNP foi a mudança de Michael Stanton por Iara Machado na Diretoria Científica da RNP. Em seguida, Rossana Andrade (UFC) relatou mudanças no CADM com a substituição dos representantes do POP de José Fialho (UFRN) por Liane Tarouco (UFRGS).


Fabíola Greve (UFBA) relatou que o LARC e a CE-RESD estão elaborando um manual do SBRC para auxiliar os organizadores do evento e também os coordenadores de programa.


Dando início aos itens da pauta da CE-RESD, Fabíola Greve (UFBA) relatou a situação financeira da CE-RESD. Ela relatou que o saldo da CE-RESD está em torno de duzentos e dez mil reais e que esse saldo não cresceu nos últimos anos porque os últimos SBRCs não geraram saldos significativos. Segundo Fabíola Greve (UFBA), os recursos da CE-RESD/LARC têm sido utilizado para adiantamentos aos organizadores do SBRC e para eventuais viagens dos coordenadores da CE-RESD.


Fabíola Greve (UFBA) relatou que este ano os anais dos workshops possuem ISSN próprios, o que facilitará o cadastramento das publicações nos currículos dos autores. Ela relatou ainda que agora há três ISSNs distintos: um para minicursos, outro para a trilha principal e o terceiro para os workshops. Fabíola Greve (UFBA) relatou que alguns workshops perderam classificação no Qualis da Capes. Bruno Schulze (LNCC) explicou que alguns workshops perderam classificação porque o período entre a submissão de artigos e o resultado é inferior a trinta dias. Fabíola Greve (UFBA) alertou os organizadores para que os prazos dos workshops este ano sejam verificados para evitar problemas como o relatado.


Fabíola Greve (UFBA) passou a palavra a Ronaldo Ferreira (UFMS) para que ele relatasse a participação da comunidade nos grupos de trabalho da RNP. Ronaldo Ferreira (UFMS) explicou que houve duas chamadas para grupos de trabalho em 2017: uma de Serviços Avançados e outra para Internet Avançada, mas que não houve nova chamada este ano. Ele explicou que havia solicitado informações a Iara Machado (RNP) e que ela disse que a RNP está reavaliando como serão as próximas chamadas. Ronaldo Ferreira (UFMS) explicou ainda que este ano foram feitas as avaliações dos grupos de trabalho selecionados em 2017 para se decidir quais iriam para a fase dois. No caso de serviços avançados, foram avaliados quatro grupos de trabalho e três foram recomendados para a fase dois. Ronaldo Ferreira (UFMS) passou a palavra para Michael Stanton (RNP) explicar o motivo pelo qual não houve chamada para novos grupos de trabalho este ano. Michael Stanton (RNP) relatou que a situação financeira da RNP foi abalada dois anos atrás, como todos os programas que dependem de financiamento do governo federal. Como consequência, não foi possível fazer uma nova chamada, mas existe a perspectiva de lançamento de uma nova chamada ainda este ano.


Dando início aos itens da pauta do LARC, Paulo André da Silva Gonçalves (UFPE) relatou as atividades que são realizadas anualmente pelo LARC, como renovação do domínio do LARC. Ele relatou que este ano o domínio foi renovado por dez anos porque o custo não era significativo em relação ao custo de renovação anual. Paulo Gonçalves (UFPE) relatou que os representantes do LARC nos grupos de trabalho da RNP são Danielo Gomes (UFC) e Ronaldo Ferreira (UFMS), que já tinha apresentado seu relato anteriormente. Em seguida, Paulo Gonçalves (UFPE) explicou que o registro da ata da reunião em cartório é um processo trabalhoso e que este ano teve de ser feito ainda mais cedo porque houve mudança na diretoria do LARC. Ele explicou que as assinaturas foram coletadas de representantes do LARC via correio. Dando continuidade aos itens da pauta do LARC, Paulo Gonçalves relatou que há vários esforços tanto do LARC quanto da CE-RESD para se documentar as atividades e obrigações das duas entidades tendo em vista a rotatividade dos membros do LARC e da CE-RESD. Ele relatou que já foi feita uma primeira versão do manual de gerenciamento e operação do LARC, que está em fase final de revisão.


Paulo Gonçalves (UFPE) deu início ao relato do último item da pauta do LARC, que é a identidade visual do LARC. Ele relatou que Danielo Gomes (UFC) entrou em contato com um designer, que ficou de fazer uma nova identidade visual sem custos para o LARC. Em seguida, Paulo Gonçalves (UFPE) passou a palavra para Rossana Andrade (UFC) relatar a situação dos representantes institucionais. Rossana Andrade (UFC) informou que a atualização de representante deve ser feita via ofício do reitor da instituição e pediu a todos que verificassem se as informações de suas instituições estão atualizadas.


Por fim, Paulo Gonçalves (UFPE) agradeceu a presença dos representantes do LARC e de todos os demais.


Não havendo mais nada a tratar, a reunião foi encerrada. E eu, Ronaldo Alves Ferreira (LARC/UFMS), secretário da reunião, lavrei esta ata que vai assinada por mim, por Paulo André da Silva Gonçalves (UFPE), Diretor do Conselho Técnico Científico do LARC (Gestão 2017-2019) e por Fabíola Greve (UFBA), Coordenadora da CE-RESD de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos (CE-RESD) da SBC (Gestão 2017-2019), após aprovação.